MINHA CRENÇA

Creio que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus e a autoridade máxima, revelando que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Creio que o Homem é criado à imagem de Deus, para uma vida eterna através de Cristo. Embora todos os homens tenham pecado e careçam da glória de Deus, estando totalmente perdidos sem Cristo, Deus faz a salvação possível através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Creio que arrependimento, fé, amor e obediência são respostas necessárias e adequadas à graça de Deus estendida a nós, e que Deus deseja que todos os homens sejam salvos e venham a ter conhecimento da Verdade. Creio que o poder do Espírito Santo é demonstrado em nós e através de nós para o cumprimento do último mandamento de Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15).

Curso de Teologia

DESCOBRINDO O MEU CHAMADO



    “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. ”
I Coríntios 12:4-7
     À medida que vamos conhecendo igrejas e ministérios e nos inteirando das dificuldades enfrentadas por cada um, tenho a consciência mais clara de que o primeiro desafio a ser vencido se refere ao chamado ministerial.
     O que mais vemos por aí são pessoas certas nos lugares errados. Sabe o que isso significa? Pessoas que têm um coração sincero para servir a Deus e fazer a Sua obra, mas que estão atuando no lugar errado. Essa pessoa que atua no lugar errado sempre se sente como “um peixe fora do aquário”, nunca se sente confortável, e o trabalho no ministério para ela é feito com muito esforço.
     Temos muitos exemplos na Bíblia de pessoas que cumpriram seu ministério debaixo da graça de Deus porque estavam no lugar certo. Eu poderia citar Gideão. Ou Elias. Ester. Isaías. Jeremias. Homens e mulheres que entenderam o propósito de suas vidas e estavam no lugar certo.
     Quando estamos no lugar certo, temos um sentimento de paz no espírito. Vemos a mão de Deus operando, direcionando, guiando. Mas quando você está no lugar errado, toda essa paz interior desaparece. Parece que tudo tem de acontecer com muita dificuldade. É um esforço diferente da fé e da perseverança que acompanham os ministérios frutíferos. O ministério se torna um fardo, e tanto você quanto as pessoas à sua volta percebem que existe algo errado.
     Mas como descobrir o chamado específico de Deus em minha vida? Quero apresentar aqui três passos que nos ajudam a entender e a discernir o chamado de Deus em nossas vidas.

1.Orando e jejuando 
     Na vida cristã não existe atalho. A primeira forma de saber de Deus qual é o nosso chamado, seja ele em que área for, é buscando a Sua presença. É com muita oração que ouvimos a voz de Deus. É jejuando que nos tornamos mais sensíveis à Sua voz.

2. Olhe para os seus talentos naturais
     A Bíblia nos diz no Salmo 139 que, antes mesmo que nascêssemos, todos os nossos dias já estavam escritos. Deus plantou em cada um de nós talentos, habilidades que Ele sabe que são necessários para cumprirmos o propósito d'Ele em nossas vidas.

3. Tente, experimente e esteja disposto a errar
     Muitas pessoas não descobrem o seu lugar ministerial porque não estão dispostas a se expor e a errar. Ficam sempre na sua zona de conforto, não querendo ser repreendidas por ninguém. Mas para descobrirmos o nosso lugar precisamos nos expor.
Lembre-se: um ministério frutífero é composto por pessoas certas que estão nos lugares certos. Descubra o seu lugar!
(Retirado do livro “Mergulhando na Adoração” de Renato Marinoni )

Culpado ou Inocente?



Texto baseado em um original em inglês disponível no site The Way of the Master.


De todas as perguntas que você vai se fazer na vida, provavelmente a mais importante é “Eu sou bom o bastante para ir para o Céu?” O modo de descobrir isso é perguntar a si mesmo se você obedeceu aos 10 Mandamentos. A maioria das pessoas responderia “Desobedeci um ou dois, mas nada muito grave como assassinato, roubo, etc.” Então, vamos ver alguns Mandamentos para ver se você passaria no teste:
O 9º Mandamento diz: Não dirás falso testemunho... Você já mentiu alguma vez? Isso faz de você o quê? Se eu roubo, eu sou ladrão. Se eu mato, eu sou assassino. Se eu minto... eu sou o quê? A Bíblia diz que “...a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre...” Agora, pode ser que você ache que mentir não é coisa muito séria, mas Deus acha sim! E é Ele quem vai julgar você.
O 8º Mandamento diz: Não furtarás. Você já pegou pra si algo que pertencia a alguém? Não importa o valor da coisa. Se eu tomei para mim uma agulha de costurar de uma amiga, ou se eu assaltei um banco, desobedeci ao Mandamento de Deus do mesmo jeito – sou um ladrão! Se for esse seu caso, Bíblia diz que você não vai entrar no céu.
O 3º Mandamento diz: Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão... Já usou o nome de Deus para expressar desgosto com alguém ou alguma coisa? Em vez de usar um palavrão, usou o nome do Deus que te deu vida? A Bíblia chama isso de blasfêmia! Deus não vai considerar inocente ninguém que usou Seu santo nome em vão.
O 7º Mandamento diz: Não adulterarás. Quem de nós pode dizer que é puro de coração? Jesus disse que qualquer um que olhasse para uma mulher (ou homem) com intenção impura, no coração, já adulterou com essa pessoa. Lembre-se de que Deus conhece seus pensamentos e cada pecado que você já cometeu. Chegará o dia em que você vai ser confrontado com a Lei de Deus e ela diz que nem os impuros, nem os adúlteros herdarão o Reino dos Céus.
E então? Como está se saindo no teste? Se você desobedeceu a esses Mandamentos, então, aos olhos de Deus, você é um mentiroso, ladrão, blasfemo e adúltero e vai ter de encarar Deus no dia que Ele reservou para julgar o mundo com justiça. Esses só são quatro dos 10 Mandamentos. Ainda faltam seis! Se você tiver uma Bíblia, pode conferir os outros Mandamentos no capítulo 20 do livro de Êxodo. Será que você pode dizer que é inocente desobedecer aos Mandamentos de Deus?
Isso lhe preocupa? Deveria. Deus é um Deus bom, mas também é um juiz justo. Juízes justos não deixam pessoas culpadas saírem livres, sem punição. E a punição para esses crimes já está escrita na Bíblia: é o inferno! Isso lhe preocupa? Deveria.
E agora? Foi para nos livrar desta condenação que Jesus Cristo veio ao mundo, viveu uma vida santa, sem pecado nenhum. Ele nunca desobedeceu nenhum Mandamento de Deus! Quando Ele morreu na cruz, derramou o sangue dEle, puro, sem pecado. Esse sangue Jesus derramou para pagar pelo pecados que você cometeu... Depois, Jesus ressuscitou e até hoje Ele vive para perdoar os pecados de qualquer um que O aceite como Senhor e Salvador.
Mas tem uma coisa importante... Você sabe o que fazer para receber esse perdão de Jesus pra sempre? Arrependa-se dos pecados que cometeu e confie em Jesus Cristo como seu Salvador. Isso deve ser feito com muita humildade, pedindo perdão a Deus e comprometendo-se seriamente em segui-lO e obedecê-lO como Senhor de sua vida! Você pode falar com Deus usando suas próprias palavras. Agora, não vale ser só palavras. Lembre-se de que Deus vê seu coração. Ele sabe se você de fato se arrependeu. Ele sabe se você quer se comprometer com Ele!
Peça o perdão de seus pecados e entregue-se a Jesus, que é o único que pode salvar você da condenação que você merece. A Bíblia diz que Deus é fiel e perdoará os pecados de qualquer um que aceitar a Cristo como Salvador. Depois, você vai começar a conhece-lO mais profundamente, estudando a Palavra de Deus e crescendo espiritualmente junto com outras pessoas que também receberam o perdão eterno.

A Louca Inteligência



Um artigo de pesquisadores europeus, que será publicado na revista acadêmica Intelligence em setembro, defende a tese de que pessoas com QI (Quociente de Inteligência) mais alto são menos propensas a ter crenças religiosas.

A conclusão é baseada na compilação de pesquisas anteriores que mostram uma relação entre QIs altos e baixa religiosidade e em dois estudos originais.
Em um desses estudos, os autores compararam a média de QI com religiosidade entre países.
No outro estudo, eles cruzaram os resultados de jovens americanos em um teste alternativo de habilidade intelectual (fator g) com o grau de religiosidade deles.
Na pesquisa entre países, os pesquisadores analisaram média de QI com o de religiosidade em 137 países. Os dados foram coletados em levantamentos anteriores.
Os autores concluíram que em apenas 23 dos 137 países a porcentagem da população que não acredita em Deus passa dos 20% e que esses países são, na maioria, os que apresentam índices de QI altos.

Apesar da pesquisa não parecer muito séria, especialmente considerando o grande número de "exceções", dentre elas as que não levam em consideração aspectos políticos e culturais dos países abordados, não seria surpresa se a afirmação da tese fosse verdade, ainda que não de forma absoluta.

Sim, é compreensível que pessoas com altos QI's sejam propensas a rejeitar a religião. Mas é claro que estamos falando de uma sabedoria humana, falha, limitada e pecadora.

Já tratei sobre isso há exatamente um mês ao falar sobre a carta de Einstein. Repito aqui como devemos entender isso:

"Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os que crêem. (...) Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens." (I Co 1:18-21,25)

Preciso dizer mais alguma coisa?

A Arca e a Nova Aliança



Arqueólogos alemães afirmam ter encontrado ruínas do local onde a Arca da Aliança pode ter sido levada há 3 mil anos. Estas ruínas seriam do palácio da rainha de Sabá, onde hoje se encontraria a Etiópia. Veja aqui a matéria da BBC Brasil.

A rainha de Sabá é citada no capítulo 10 do primeiro livro dos Reis e no capítulo 10 de II Crônicas em passagens paralelas. O relato bíblico diz que a rainha viajou até o reino de Israel para conhecer a Salomão e comprovar tudo o que ela ouvira sobre o rei hebreu e o Deus de seu povo. Após esgotar todas as suas perguntas, a rainha voltou para sua terra maravilhada com a Sabedoria de Salomão e com a grandeza do SENHOR.

Voltando à Arca, alguns relatos, em especial os contidos no livro apócrifo de Macabeus, sugerem que após a conquista de Israel por parte de Nabucodonosor, Menelik I, suposto filho da rainha com Salomão, teria levado a arca para a terra de sua mãe.
Segundo os arqueólogos, foi encontrado um altar que poderia ter sido feito para a Arca.

Os fato é que muitas lendas e "quase descobertas" foram feitas ao longo de todos estes séculos. Há até um curioso vídeo que mostra uma escavação onde a Arca teria sido encontrada e é até hoje escondida, sabe-se lá o porquê! Mas, é claro, fala-se, fala-se e não vemos nada.

Se a Arca vier um dia a ser encontrada (se é que ela ainda existe) será uma grande descoberta arqueológica. E nada além disso. Não esperem que raios ou algum poder sobrenatural irá emanar dela. Afinal, este objeto não tinha poder por si só, como se fosse um amuleto ou mesmo uma arma, ao contrário do que se viu no primeiro filme do Indiana Jones.

A Arca da Aliança (que continha as Tábuas da Lei, a vara de Arão e um pote com o maná) era um baú de madeira totalmente coberto com ouro e com simbologias que representavam o pacto que Deus fizera com os hebreus. Estar próximo à Arca da Aliança equivalia a estar na presença do próprio Deus. Nos tempos do Antigo Testamento homens chegavam a morrer apenas por tocar nela.

Para saber mais sobre a Arca da Aliança, clique aqui.

Entretanto, conforme se pode ver em Hebreus 8, esta Arca era uma sombra das coisas celestiais e de algo que estaria por vir. E foi a vinda de Cristo que marcou o início de uma Nova Aliança e, desta vez, não apenas com os judeus, mas com todos aqueles que, de coração, se entregarem a Jesus como o centro suas vidas.

E nesta nova aliança não é mais necessário que um objeto represente a presença de Deus, pois Ele mesmo habita em cada um daqueles que n'Ele crêem. Além disso, a forma de tornar visível este pacto também está em cada filho de Deus, através de suas condutas, obras e frutos espirituais.

Que Deus permita que cada vez mais nos tornemos um bom testemunho desta nova, perfeita e eterna aliança!

A Pequena Evangelista



Uma amiga compartilhou comigo este belíssimo texto do Pr. Mauro Clark disponível no site Falando de Cristo. Depois de lê-lo, não pude deixar de disponibilizar aqui também:





A pequena evangelista

- Mãe, estou triste comigo mesma, perdi uma grande oportunidade.
- De que, minha filha?
- De evangelizar. Tu sabes que eu gosto de andar com a minha Bíblia, sempre que posso. É para chamar a atenção e as pessoas perguntarem. Aí pronto, é só dizer o que é a Bíblia e começar a falar de Cristo. Hoje o plano começou a funcionar, mas aí deu tudo errado.
- Como?
- Estava somente eu e a professora, quando ela perguntou porque eu andava com a Bíblia na mão. Eu falei. Aí ela pediu que eu lesse alguma coisa. Qualquer coisa. Deu um “branco”, mãe. Fiquei nervosa, não sabia bem o que ler. Enquanto eu folheava pra lá e pra cá chegou alguém e distraiu a professora. Que pena!



--------------------------

Nossa evangelista chama-se Ana Carolina e tem oito anos de idade. Isso mesmo, oito anos!

Com todo o respeito, Aninha, eu não diria “que pena”, mas “que lindo!”.

A semente foi plantada no coração daquela professora. Sabe o que penso? Naquela situação particular, Deus julgou que o seu ardor por Cristo iria impressionar mais aquela professora do que um frase bíblica que você viesse a ler. Acho que ela nunca esquecerá das suas mãozinhas aflitas procurando uma passagem adequada, mas uma aflição que tinha raiz no intenso desejo de pregar o Evangelho para alguém que estava pronta para ouvir.

Continue assim, Aninha, sendo um exemplo para muitos crentes adultos que passam meses inteiros sem abrir a boca uma só vez para falar de Cristo. Deus lhe abençoe!

O texto pode ser acessado diretamente do site aqui.

Difícil não lembrar das palavras do próprio Senhor Jesus em Mateus 21:16:
e perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de criancinhas de peito tiraste perfeito louvor?

Einstein e a Verdadeira Sabedoria



Uma carta escrita em 1954 pelo físico alemão Albert Einstein foi recentemente leiloada em Londres. No conteúdo, declarações que revelam um desprezo pela religião dos judeus e pela Bíblia:



“A palavra Deus para mim é nada mais que a expressão e produto da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas honradas, mas ainda assim primitivas, que são bastante infantis.


Sobre o judaísmo e o povo do qual ele diz fazer parte, disse o seguinte:


“Para mim, a religião judaica, como todas as outras, é a encarnação de algumas das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual tenho o prazer de pertencer e com cuja mentalidade tenho grande afinidade, não tem qualquer diferença de qualidade para mim em relação aos outros povos.”

“Até onde vai minha experiência, eles não são melhores que nenhum outro grupo de humanos, apesar de estarem protegidos dos piores cânceres por falta de poder. Mas além disso, não consigo ver nada de ‘escolhido’ sobre eles”.

Em escritos anteriores, Einstein deixara a impressão de crer na existência de Deus, ou pelo menos na possibilidade da existência d'Ele, o que gerou uma surpresa quando esta carta foi divulgada. Curioso também é notar que ele se diz judeu mas se refere a este povo na terceira pessoa.

Para a maioria das pessoas, este tipo de comentário vindo de um dos homens mais inteligentes que este mundo já viu deve ter bastante credibilidade. Mas para aqueles que crêem na autoridade da Palavra de Deus, vêem neste episódio mais uma prova do que o apóstolo Paulo escreveu na primeira carta aos Coríntios:

"Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os que crêem. (...) Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens." (v. 18-21,25)

Citações de C.S. Lewis



Quem foi C. S. Lewis?

Clive Staples Lewis (1898-1963), natural de Belfast, Irlanda, foi um conhecido professor na Universidade de Oxford, durante 29 anos, e depois professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Educado na Igreja Anglicana, tornou-se ateu na adolescência. Depois duma intensa peregrinação espiritual, voltou à comunhão da Igreja em 1929. Para Christopher Mitchel, director do Wade Center, no Wheaton College, onde estão muitos dos escritos de Lewis, na sua autobiografia espiritual, “Surpreendido pela Alegria”, “Lewis gasta todo o livro para chegar ao teísmo, ‘desembrulhando-o’ cuidadosamente, mas o seu movimento em direcção a Cristo acontece em duas ou três frases. É tudo o que diz. Ao fim do dia, Lewis acreditou que no Cristianismo somos confrontados com uma pessoa a quem dizemos sim ou não... E isto é muito evangélico.” Este académico talentoso comunicou a fé cristã com clareza, imaginação, sem superficialidades. Nas palavras de Mitchel, “tinha um rara capacidade para dar uma forma imaginativa à doutrina cristã” .

Creio eu que influenciado pela igreja anglicana, C.S. Lewis tinha alguns pontos doutrinários a se questionar, como a justificação pela fé e o ecumenismo. Mas isso não tira o brilho de seus escritos, leitura obrigatória para qualquer um especialmente porque ele mostra como a fé crstã, mesmo sendo algo além do nosso entendimento, é fundamentada em preceitos claros, universais e mesmo racionais, bem diferente do que vemos hoje em dia em alguns lugares por aí.

Eis algumas citações dele:

“Todos os mortais tendem a tornar-se naquilo que fingem ser.” (Vorazmente Teu, carta X, parágrafo 2)

“Eu creio no Cristianismo tal como creio que o Sol nasceu, não apenas porque o vejo mas porque através dele eu vejo todas as outras coisas.” (Peso da Glória, parágrafo 24.)

“O Filho de Deus tornou-se homem para possibilitar que os homens se tornem filhos de Deus”. (Cristianismo Puro e Simples, livro IV, capítulo 5, parágrafo 1)


“Mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento.” (Selected Literary Essays, “Hamlet: The Prince of the Poem”, parágrafo 23.)

Será que vc conhece Deus como deveria?



Trecho do livro Cristianismo puro e simples – C. S. Lewis. Livro IV, 1: “Fazer e Gerar”, pág. 87


De certo modo, entendo muito bem por que algumas pessoas não querem saber de teologia. Lembro-me de uma vez, quando fazia uma palestra na Força Aérea, que um velho e experiente oficial levantou-se e disse: “Não sei para que serve todo esse palavreado. Mas saiba que também sou um homem religioso. Sei que existe um Deus. Eu o senti quando estava sozinho, no deserto, à noite. Senti o grande mistério. E essa é a razão por que não acredito em todos esses seus pequenos dogmas e fórmulas sobre Deus. Para quem se encontrou com o ser verdadeiro, tais coisas parecem tão mesquinhas, pedantes e irreais!”
Ora, num certo sentido concordo inteiramente com essa pessoa. Creio que provavelmente ele tenha tido uma experiência real com Deus no deserto. E ao se voltar dessa experiência para as crenças cristãs, penso que ele se voltava de algo real para algo menos real. Assim, também, quem estiver na praia, olhando para o oceano Atlântico, e depois ir em busca de um mapa do Atlântico, também estará se voltando de algo real para algo menos real: das ondas do mar para um pedaço de papel colorido. Mas aí é que está. O mapa é reconhecidamente só papel colorido, mas há duas coisas que devemos lembrar a esse respeito. Em primeiro lugar, ele baseia-se no que centenas e milhares de pessoas descobriram navegando o Atlântico de verdade. Neste sentido, possui atrás de si milhares de experiências tão reais como a da praia; apenas que, enquanto a da praia é apenas uma visão rápida, individual e isolada, o mapa reúne todas aquelas experiências. Em segundo lugar, para quem quer ir a alguma parte, o mapa é totalmente necessário. Para quem esteja interessado em apenas dar passeios na praia, a visão de todo o cenário, com os próprios olhos, é muito mais agradável do que ver um mapa. Mas este será de muito maior valia do que os passeios na praia para quem queira ir a outro continente.
A Teologia é como o mapa. Só estudar e refletir sobre as doutrinas cristãs, e ficar nisso, é menos real e menos emocionante do que o que aconteceu com o meu amigo no deserto. As doutrinas não são Deus; são apenas uma espécie de mapa. Mas esse mapa baseia-se na experiência de um grande número de pessoas que estavam realmente em contato com Deus; experiências que, comparadas com quaisquer emoções ou sentimentos devotos que nós mesmos possamos ter, tornam tais emoções e sentimentos muito elementares e até mesmo confusos. Em segundo lugar, quem deseja ir mais longe, precisa fazer uso do mapa. Como se vê, o que aconteceu àquele homem no deserto pode ter sido real e, sem dúvida, empolgante; mas, e daí? Essa experiência não o levou a nada. Esta é a razão pela qual uma vaga religião, esse negócio de sentir Deus na natureza, e assim por diante, é tão atrativa. É só emoção, sem nenhuma ação; é como olhar as ondas, na praia. Mas não chegaremos a outro continente estudando o oceano Atlântico dessa forma, assim como não obteremos a vida eterna se ficarmos simplesmente sentindo a presença de Deus nas flores ou na música. Nem iremos a parte alguma só olhando nos mapas, sem irmos para o mar. Tampouco estaremos muito a salvo se entrarmos no mar sem um mapa.

Suicídio.com



A revista Época publicou uma excelente mas triste matéria sobre um jovem de 16 anos que cometeu suicídio e o transmitiu via internet.

E o mais macabro nisso é que sua morte foi não apenas assistida, mas estimulada por internautas através de chats. E, como se vê na reportagem, este não é o primeiro caso. O texto diz, inclusive, que não era intenção de Vinínius, o rapaz, se matar e, sim, "fazer a dor passar".

Há na web sites que ensinam maneiras de se ceifar a própria vida e há gente doente o suficiente para estimular e "apreciar" o fato. Iniciei o post anterior ressaltando as inúmeras possibilidades da internet. O problema é que estas possibilidades podem ser boas ou más e que não são necessariamente novas, mas que ganharam uma nova dimensão através dos computadores. É como diz a matéria:

No mundo virtual não há nenhuma perversão nova, apenas as velhas modalidades que já assombravam as ruas da realidade. A diferença é que, na internet, qualquer um pode exercer seu sadismo protegido pelo anonimato, na certeza da impunidade.

E o mesmo texto faz um alerta mais do que necessário aos pais: que os adolescentes que acessam a internet vivem hoje em dois mundos, e "os pais só os alcançam em um".

A matéria, em suas quatro páginas, detalha o "modus operandi" de como o jovem planejou e executou seu plano, inclusive com as orientações dos "amigos" internautas nos momentos finais.

A matéria, incluindo uma entrevista com o psicanalista do garoto pode ser acessada aqui (lembrando que no fim da página há links para as outras partes).

Mas não há como tocar neste assunto e tocar nas promessas de Deus para os seus escolhidos. Àqueles que se reconhecem como pecadores e incapazes de encontrarem a salvação sem a entrega pessoal a Cristo encontram muitas passagens de consolo na Bíblia. Mas isso fica para o próximo post.

O Suicídio à Luz da Bíblia



Baseado no post anterior, achei interessante voltar ao assunto do suicídio mostrando como podemos interpretá-lo à luz da Bíblia. Quando criança ouvia minha mãe dizer que o suicídio "é o único pecado que Deus não perdoa". Mais tarde, quando deixei as tradições de lado, vi que a coisa não era bem por aí. Deus está pronto para nos perdoar de nossos pecados desde que nos arrependamos dele e peçamos este perdão a Ele. O pouco que há de verdade na frase da minha mãe é óbvio: Deus não poderá perdoar um suicídio porque este ato não permite um arrependimento.

Mas isto não quer dizer que aquele que já encontrou a misericórdia de Deus através da salvação em Cristo Jesus perderá seu passe para a vida eterna e voltará a ser um condenado. Longe disso.

O texto abaixo, disponível na íntegra aqui, trata do mesmo tema e mostra referências bíblicas para comprovar estas afirmações:

De acordo com a Bíblia, cometer ou não suicídio não é o que determina se alguém terá acesso ao céu. Se alguém que não foi salvo cometer suicídio, essa pessoa não fez nada mais do que “acelerar” sua jornada para o lago de fogo. Entretanto, a pessoa que cometeu suicídio estará no inferno por ter rejeitado a salvação através de Cristo, não por ter cometido suicídio. A Bíblia menciona quatro pessoas específicas que cometeram suicídio: Saul (I Samuel 31:4), Aitofel (II Samuel 17:23), Zinri (I Reis 16:18) e Judas (Mateus 27:5). Cada um deles foi homem vil, mau e pecador. A Bíblia vê o suicídio do mesmo modo que o assassinato – e assim o é – um auto-assassinato. (...)

O que diz a Bíblia a respeito de um cristão que comete suicídio? (...) A Bíblia ensina que a partir do momento no qual a pessoa verdadeiramente crê em Cristo, ela está eternamente salva (João 3:16). De acordo com a Bíblia, os cristãos podem ter certeza, sem sombras de dúvida, que têm a vida eterna, não importa o que aconteça. “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus” (I João 5:13). Nada pode separar o cristão do amor de Deus! “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38-39). Se nenhuma “criatura” pode separar um cristão do amor de Deus, e um cristão que comete suicídio é uma “criatura”, então nem mesmo o suicídio pode separá-lo do amor de Deus. Jesus morreu por todos os nossos pecados... e se um cristão verdadeiro, em tempo de crise e fraqueza espiritual, cometer suicídio – também este é um pecado pelo qual Cristo morreu.

Não significa que o suicídio não seja um grave pecado contra Deus. De acordo com a Bíblia, o suicídio é assassinato, o que é errado. (...) Não há circunstância alguma que possa justificar que alguém, em particular um cristão, tire sua própria vida. Os cristãos são chamados a viver suas vidas por Deus – a decisão a respeito de quando morrer cabe a Deus e a Deus somente. (...) Apesar de não ser um versículo específico para este caso, I Coríntios 3:15 é provavelmente uma boa descrição do que acontece com um cristão que comete suicídio: “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.”

11 Razões Para Se Descartar um Suicídio (e Ter Paz e Alegria Infinitas)



Como comentei anteriormente, Deus nos deu em Sua Palavra promessas imutáveis de paz, esperança e amor. Para isto, basta que nos acheguemos a Ele em Espírito e em Verdade. Este é um mundo cruel, muito cruel. E pessoas mais sensíveis podem realmente se sentir deprimidas, mesmo que não pensem em suicídio. Mas é para pessoas assim, e para qualquer outro interessado, que um sacrifício feito há dois mil anos poderá ainda hoje fazer uma transformação nestas vidas, bastando para isso que cada um, individualmente, abadone seu ego e se reconheça como um pecador incapaz de garantir sua salvação, reconhecendo apenas em Cristo e clamando pelo Seu auxílio. Aos que fazem isto, Deus nos dá estas promessas, dentre tantas outras:

1) “Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.” Salmos (55:22)

2) “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.” (Mateus 11:28-30)

3) “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Isaías 41:10)

4) “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares.” (Josué 1:9)

5) “Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.” (Salmos 9:10)

6) “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” (Salmos 46:1-3)

8) “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27)

9) “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” (Isaías 26:3)

10) "Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)

11) “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4:8)

A Arca de Noé e a Epopéia de Gilgamesh

A Arca de Noé e a Epopéia de Gilgamesh
Se Deus te pedisse para construir uma arca hoje, o que você faria?
O filme “A volta do Todo-Poderoso” (Evan Almighty) trata sobre isto. Ao ver o filme damos risada, mas o que Noé passou deve ter sido muito pior.
A graça de Deus e a obediência a Deus salvaram Noé. Muitos questionam a veracidade do dilúvio, porém não é só na bíblia que existe o fato histórico do dilúvio. Uma história extremamente similar foi contada na Epopéia de Gilgamesh.
“Esta epopéia contém a mais antiga referência conhecida ao dilúvio, que é recorrente em várias culturas e que está presente na bíblia. Esse registro, herdado por tradição oral dos tempos pré-históricos, de acordo com algumas teorias, terá tido a sua origem no final da última era glacial. Outras teorias dizem que foi um tombamento do eixo planetário, causado ou pela gravidade de um meteoro que passou perto da terra durante a época ou pela inversão do pólo magnético da terra que acontece de tempos em tempos.” Fonte Wikipedia
O épico de Gilgamesh foi descoberto em 1872 e causou espanto. Foi escrito cerca de 2700 anos antes de Cristo e fala sobre deuses babilônicos que queriam inundar a terra porque os homens faziam muito barulho e os impedia de dormir.
Um dos deuses avisa a Utnapishtin e o direciona a construir um barco em forma de cubo e embarcar nele com sua família e todas espécies de animais. Cai a tempestade e até os deuses ficam assustados com a força desta.
Após uma semana de dilúvio, o barco pára no alto de uma montanha e Utnapishtin envia pássaros para encontrar terra seca. Duas voltam, mas a terceira não. Com isto, Utnapishtin solta todos animais e oferece um sacrifício. Por causa de sua misericórdia, ele é recompensado com a vida eterna.
Mais uma prova histórica da existência do dilúvio.
Até onde você está disposto a obedecer a Deus? Fé é certeza de coisas que não se pode ver com os olhos. Nóe sabia que o dilúvio viria. Ele via as águas caindo e por isso fez a arca.
Elias sabia que as águas cairiam, quando seu moço vê a pequena nuvem, ele manda que fuja logo porque choveria muito. Isto é fé. Qual é o nível de confiança que você tem em Deus?
Que o Senhor abra seus olhos para enxergar aquilo que é invisível aos olhos.