Baseado no post anterior, achei interessante voltar ao assunto do suicídio mostrando como podemos interpretá-lo à luz da Bíblia. Quando criança ouvia minha mãe dizer que o suicídio "é o único pecado que Deus não perdoa". Mais tarde, quando deixei as tradições de lado, vi que a coisa não era bem por aí. Deus está pronto para nos perdoar de nossos pecados desde que nos arrependamos dele e peçamos este perdão a Ele. O pouco que há de verdade na frase da minha mãe é óbvio: Deus não poderá perdoar um suicídio porque este ato não permite um arrependimento.
Mas isto não quer dizer que aquele que já encontrou a misericórdia de Deus através da salvação em Cristo Jesus perderá seu passe para a vida eterna e voltará a ser um condenado. Longe disso.
O texto abaixo, disponível na íntegra aqui, trata do mesmo tema e mostra referências bíblicas para comprovar estas afirmações:
Mas isto não quer dizer que aquele que já encontrou a misericórdia de Deus através da salvação em Cristo Jesus perderá seu passe para a vida eterna e voltará a ser um condenado. Longe disso.
O texto abaixo, disponível na íntegra aqui, trata do mesmo tema e mostra referências bíblicas para comprovar estas afirmações:
De acordo com a Bíblia, cometer ou não suicídio não é o que determina se alguém terá acesso ao céu. Se alguém que não foi salvo cometer suicídio, essa pessoa não fez nada mais do que “acelerar” sua jornada para o lago de fogo. Entretanto, a pessoa que cometeu suicídio estará no inferno por ter rejeitado a salvação através de Cristo, não por ter cometido suicídio. A Bíblia menciona quatro pessoas específicas que cometeram suicídio: Saul (I Samuel 31:4), Aitofel (II Samuel 17:23), Zinri (I Reis 16:18) e Judas (Mateus 27:5). Cada um deles foi homem vil, mau e pecador. A Bíblia vê o suicídio do mesmo modo que o assassinato – e assim o é – um auto-assassinato. (...)
O que diz a Bíblia a respeito de um cristão que comete suicídio? (...) A Bíblia ensina que a partir do momento no qual a pessoa verdadeiramente crê em Cristo, ela está eternamente salva (João 3:16). De acordo com a Bíblia, os cristãos podem ter certeza, sem sombras de dúvida, que têm a vida eterna, não importa o que aconteça. “Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus” (I João 5:13). Nada pode separar o cristão do amor de Deus! “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38-39). Se nenhuma “criatura” pode separar um cristão do amor de Deus, e um cristão que comete suicídio é uma “criatura”, então nem mesmo o suicídio pode separá-lo do amor de Deus. Jesus morreu por todos os nossos pecados... e se um cristão verdadeiro, em tempo de crise e fraqueza espiritual, cometer suicídio – também este é um pecado pelo qual Cristo morreu.
Não significa que o suicídio não seja um grave pecado contra Deus. De acordo com a Bíblia, o suicídio é assassinato, o que é errado. (...) Não há circunstância alguma que possa justificar que alguém, em particular um cristão, tire sua própria vida. Os cristãos são chamados a viver suas vidas por Deus – a decisão a respeito de quando morrer cabe a Deus e a Deus somente. (...) Apesar de não ser um versículo específico para este caso, I Coríntios 3:15 é provavelmente uma boa descrição do que acontece com um cristão que comete suicídio: “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.”
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